Crise econômica e os impactos na área de supply chain são discutidos em evento do setor

Diretores e gerentes de supply chain discutiram, na última semana de junho, os impactos da crise econômica no setor. O evento aconteceu no Santo Grão Café, no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, e reuniu executivos da área para trocar experiências. O encontro, conhecido como Directors Club, foi organizado pelo Inbrasc (Instituto Brasileiro de Supply Chain).

Mediado por Eduardo Multari, head of sourcing da Merck Sharp & Dohme Farmacêutica, o debate teve início com pontuações e comparações entre a economia nacional e mundial. De acordo com Multari, os principais impactos estão relacionados à pressão dos fornecedores com relação ao preço, por causa do aumento do dólar.

A intensidade dos impactos variam de acordo com o setor em que cada empresa atua. “O mercado interno continua aquecido para o setor de energia e a crise internacional não tem afetado o segmento em específico e sim a empresa como um todo, porque temos negócios em países da Europa e China”, afirmou Lilian Nagaoka, regional supply chain manager da ABB Brasil.

Para o setor automotivo de caminhões, o cenário é diferente. Segundo Juliano Tessaro, gerente de compras da MWM International, a crise econômica tem afetando a cadeia nos negócios interno. “O mercado de caminhões no Brasil já caiu 30% e promete ser o pior este ano”, comentou.

No varejo, Ricardo Rodrigues, diretor de Logística da Magazine Luiza, afirmou que os impactos negativos não afetaram a cadeia de suprimentos dentro da empresa. “Os negócios estão crescendo e ainda não aconteceu uma queda de volume no varejo”, ponderou.

Informações: Assessoria de imprensa da Inbrasc