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O que é Plataforma No-code / Low-code?

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No mundo da tecnologia e da transformação digital, os termos No-code e Low-code têm ganhado cada vez mais destaque. Essas plataformas estão revolucionando a forma como empresas e profissionais desenvolvem aplicações e sistemas, permitindo criar soluções complexas sem a necessidade de dominar linguagens de programação tradicionais. Mas afinal, o que são essas plataformas, como funcionam e por que elas se tornaram tão essenciais no cenário corporativo atual?

O que são plataformas No-code e Low-code?

As plataformas No-code e Low-code são ambientes de desenvolvimento que permitem criar aplicativos, sites, sistemas internos ou automações de processos de forma visual, utilizando elementos pré-configurados e interfaces intuitivas. A diferença principal entre elas está no nível de codificação necessário:

  • No-code: projetada para usuários que não possuem conhecimento de programação. Todo o desenvolvimento é feito por meio de interfaces gráficas, arrastando e soltando componentes pré-prontos.
  • Low-code: oferece a possibilidade de desenvolvimento rápido com pouca codificação. Ideal para profissionais de TI ou desenvolvedores que querem acelerar a criação de soluções, podendo incluir scripts ou customizações quando necessário.

Ambos os modelos têm em comum a promessa de agilizar a criação de soluções digitais, reduzir custos de desenvolvimento e democratizar o acesso à tecnologia dentro das empresas.

Como funcionam as plataformas No-code e Low-code?

Essas plataformas funcionam com base em três pilares principais: interfaces visuais, integração com sistemas existentes e automação de processos. Vamos detalhar cada um deles:

  • Interface visual: os usuários criam aplicativos por meio de blocos ou widgets arrastáveis, sem escrever linhas complexas de código. Isso permite que pessoas com diferentes perfis técnicos consigam criar soluções rapidamente.
  • Integração com sistemas: a maioria das plataformas oferece conectores para bancos de dados, ERPs, CRMs, serviços de nuvem e APIs. Isso significa que é possível criar aplicativos que interajam com sistemas existentes sem a necessidade de desenvolver integrações do zero.
  • Automação e lógica: mesmo sem programação avançada, é possível definir regras de negócio, fluxos de trabalho e automações de processos, garantindo que os aplicativos funcionem de forma inteligente e eficiente.

Em resumo, essas plataformas transformam o desenvolvimento de software em um processo mais acessível, ágil e colaborativo, permitindo que diferentes áreas da empresa contribuam para a criação de soluções digitais.

Vantagens das plataformas No-code e Low-code

O uso dessas plataformas oferece uma série de benefícios estratégicos para empresas de todos os portes e setores. Entre os principais estão:

  • Agilidade: é possível desenvolver aplicativos em dias ou semanas, ao invés de meses, acelerando projetos e inovações.
  • Redução de custos: diminui a necessidade de equipes grandes de TI ou de contratação de desenvolvedores especializados.
  • Democratização da tecnologia: permite que áreas como marketing, RH, vendas e operações criem soluções sem depender exclusivamente da TI.
  • Flexibilidade: facilita alterações e melhorias contínuas, ajustando os aplicativos conforme as necessidades do negócio evoluem.
  • Integração simplificada: conecta facilmente sistemas internos e externos, eliminando gargalos comuns no desenvolvimento tradicional.
  • Foco na inovação: libera os desenvolvedores para se concentrarem em soluções estratégicas e complexas, enquanto as tarefas repetitivas ou menos críticas podem ser automatizadas pelas equipes de negócio.

Exemplos de plataformas No-code e Low-code

O mercado oferece diversas opções de plataformas, cada uma com recursos e focos específicos:

  • No-code: Bubble, Adalo, Glide, Webflow — focadas na criação de aplicativos e sites sem programação.
  • Low-code: OutSystems, Mendix, Microsoft Power Apps — permitem criar soluções empresariais mais complexas, com possibilidades de personalização e integração avançadas.

Empresas de diversos setores têm adotado essas plataformas para automatizar processos internos, criar portais de atendimento ao cliente, desenvolver dashboards interativos, gerenciar inventário e até criar produtos digitais inovadores.

Casos de uso corporativos

O impacto das plataformas No-code e Low-code no mundo corporativo é significativo. Alguns exemplos de aplicação incluem:

  • Automação de processos internos: RH pode automatizar a aprovação de férias ou o registro de desempenho de colaboradores.
  • Atendimento ao cliente: criação de chatbots, formulários interativos e portais de autoatendimento sem precisar de equipes de desenvolvimento grandes.
  • Gestão de projetos: dashboards e sistemas de acompanhamento de tarefas construídos rapidamente para monitorar KPIs e fluxos de trabalho.
  • Marketing e vendas: landing pages, formulários e campanhas automatizadas desenvolvidas diretamente por equipes de marketing.
  • Produtos digitais: startups podem lançar MVPs (produtos mínimos viáveis) rapidamente para testar ideias no mercado.

Desafios e limitações

Apesar das vantagens, as plataformas No-code e Low-code também apresentam limitações que devem ser consideradas:

  • Customização limitada: soluções muito complexas ou específicas podem exigir desenvolvimento tradicional.
  • Dependência da plataforma: mudanças de fornecedores ou encerramento de serviços podem impactar sistemas construídos nessas plataformas.
  • Segurança e compliance: é essencial garantir que os dados e fluxos de trabalho estejam protegidos e em conformidade com regulamentações.
  • Escalabilidade: algumas plataformas podem ter restrições de desempenho em soluções corporativas muito grandes ou complexas.

O futuro das plataformas No-code e Low-code

Com a crescente demanda por digitalização e inovação ágil, espera-se que as plataformas No-code e Low-code continuem se expandindo, tornando-se ainda mais sofisticadas. Tendências emergentes incluem:

  • Integração com Inteligência Artificial: sistemas que recomendam fluxos, automatizam decisões e personalizam experiências.
  • Expansão para IoT e dados em tempo real: integração de aplicativos corporativos com dispositivos conectados e sensores.
  • Maior foco em segurança e compliance: recursos nativos para proteção de dados e aderência a regulamentações globais.
  • Hiperautomação: combinação de Low-code com RPA (Robotic Process Automation) para criar soluções totalmente automatizadas.

Conclusão

As plataformas No-code e Low-code representam uma revolução no desenvolvimento de soluções digitais. Elas democratizam a criação de aplicativos, permitem maior autonomia das equipes e aceleram a transformação digital nas organizações. Ao reduzir a dependência de programação tradicional, essas plataformas permitem que empresas inovem mais rápido, otimizem processos e criem experiências mais completas para clientes e colaboradores.

Para profissionais que desejam liderar a inovação tecnológica, compreender essas plataformas é essencial. Cursos de especialização e MBAs, como os oferecidos pela FGV, fornecem conhecimento estratégico sobre transformação digital, metodologias ágeis e gestão de tecnologia, preparando gestores para implementar soluções No-code e Low-code de forma eficiente e segura.

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