Professor: Coach e Mentor na criação de uma educação executiva mais engajadora e com grande potencial de geração de valor.
BlogUm curso de MBA deve refletir a realidade do mercado e o momento de disrupção em que este se encontra com seus diversos nuances: tecnológicos, sociais, econômicos. Dessa forma o ensino executivo também precisa responder a estes anseios, sendo que o professor pode e deve assumir posturas mais provocativas. Ao invés de simplesmente transmitir conhecimento, podemos incentivar o aluno a questionar, frequente e iterativamente, sobre os impactos destas mudanças na sociedade. Pois as relações de consumo e produção de conhecimento que impactam a competitividade das organizações e sua empregabilidade, não são mais as que conhecíamos.
Economia do compartilhamento, transformação digital ou indústria 4.0, valoração exponencial da criatividade e da inovação são megatendências que modificam a lógica de criação de valor em nossa sociedade. Empreendedorismo e Intraempreendedorismo passam a ser não mais um ato de rebeldia e sim um imperativo para a sobrevivência dos executivos e organizações que perseguem a excelência.
Ao empregar mecanismos de gamificação, simulação e proposição de situações reais onde o aluno pode exercitar conceitos e aprimorar competências ainda em fase de desenvolvimento, o professor passa a atuar como um coach e por vezes como mentor.
À medida em que conduz os alunos por caminhos alternativos e os empodera para que tomem decisões organizacionais de forma autônoma e sem receitas tradicionais, desenvolve seu protagonismo e senso crítico. Uma postura típica de um bom coach. Afinal, o que funcionou no passado, pode não funcionar nos dias de hoje.
Por mostrar-lhe os caminhos que com mais frequência conduziram as organizações ao sucesso, tendo em perspectiva os desafios enfrentados, o professor atua na condição de mentor, alertando sobre os percalços e frutos inerentes às posturas inovadoras de liderança e do antagonismos e riscos das posições mais conservadoras. Afinal, há 2.500 anos Heráclito o obscuro de Éfeso, já dizia que no universo não há nada que seja permanente, exceto a mudança. E mudar dá trabalho. Muito trabalho.

 
  
  
 