O Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE) divulgou, no dia 9 de dezembro, a série histórica do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br). O novo índice é composto por três medidas: IIE-Br-Mídia, baseada na frequência de notícias com menção à incerteza; IIE-Br-Expectativa, construída a partir das dispersões das previsões de empresas para a taxa de câmbio e para o IPCA; e IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro. Essas três medidas, em conjunto, minimizam os impactos que cada fator isoladamente pode ter no indicador final. A consolidação dos resultados do IIE-Br se dá por meio da ponderação dos três indicadores componentes.
Coordenado pelo economista Pedro Guilherme Costa Ferreira, o novo indicador se baseia nos estudos de Nicholas Bloom (2013) e no conceito econômico da incerteza de Frank Knight (1921). “A literatura sobre o tema reforça as dificuldades que o país enfrentará para sair da crise e começar a crescer. Além disso, reforça-se a necessidade de se ‘atacar’ os principais vetores de incerteza econômica, isto é, a estabilidade política e um ajuste fiscal crível no curto prazo”, destacou o coordenador do índice.
O primeiro relatório mostra os resultados obtidos até novembro de 2016 com foco na evolução dos últimos meses. O IIE-Br, após apresentar queda expressiva nos meses de agosto e setembro, se manteve estável em outubro e voltou a aumentar em novembro. O indicador subiu 5,6 pontos ao passar de 120,8 para 126,4 pontos.
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