O mercado atualmente não busca profissionais diferentes, mas sim, profissionais com diferenciais de mercado, aqueles que são desenvolvedores e buscam sempre o fazer algo diferente e melhor.
Quando abordamos o tema Inovação, pensamos, no senso comum, tratar-se de algo de grande proporção, um novo Jobs, Gates e Bezos, o que efetivamente não é regra. Os inovadores citados foram responsáveis por processos de inovação Disruptiva, ou seja, aquele tipo de inovação que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam.
Inovar significa simplesmente pensar em algo a partir do que já existe e aprimora-lo de maneira a facilitar os processos ou procedimentos dentro de sua empresa.
Inovar é responder à seguinte dupla de perguntas:
- Como posso fazer isso melhor?
- O que eu posso fazer de novo mas ainda não tentei?
Questionar o Status-quo é o ponto inicial do inovador. Considere que a matéria prima da inovação são as Pessoas, a partir delas os movimentos são feitos e os processos de desenvolvimento dentro da cadeia da inovação tomam forma e conteúdo.
Um entrave para ser um inovador dá-se pelo excesso de controles em seu dia a dia. Profissionais metódicos, justos em seus planejamento e conformado dificilmente dará vazão ao pensar de maneira diferenciada e eficaz.
Fala-se muito no “pensar fora da caixa”, dessa forma trago uma provocação para que reflitamos sobre esse jargão corporativo. Creio não ser necessário sair de sua “caixa”, pois, suas experiências são fundamentais para mudar as coisas. O que devemos avaliar é a junção ou integração de varias caixas com pensamentos distintos e agregadores, conceito chamado de multidisciplinaridade.
Na prática, são os vários tipos de conhecimento interagindo (varias caixas juntas) que gerarão muito mais valor agregando, assim novas ideias geradoras de resultados de alta performance, fortalecendo dessa forma a importância em se trabalhar em equipes.
Elon Musk afirma que “…Pensar constantemente sobre como você poderia fazer as coisas melhor, e questionar a si mesmo”.
A autogestão é se permitir uma constante avaliação sobre sua performance, seus propósitos corporativos e como você deve contribuir de maneira efetiva para aquilo que foi contratado. Reconhecer seus pontos fortes e necessidade de desenvolvimento de competências lhe fará ser mais desafiador para consigo mesmo, a palavra Superação deve fazer parte de seu “mantra” corporativo diariamente.
A inovação corporativa poderá começar em sua mesa, com seus colaboradores ou pares. Não pretendo aqui desejar que você mude sua empresa, mas sim, que iniciem em você, que suas atitudes e ações sejam inovadoras para os que lhe cercam, dessa forma, resultados aparecerão e você terá maior visibilidade, projetando então a disseminação de suas praticas para os demais de sua empresa, inicie em você a formação de uma cultura de inovação em seu mundo corporativo.
Prof. Marcelo Rivani é Mestre em Educação, Psicólogo e Prof. na Fundação Getúlio Vargas nos cursos de MBA