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Veja o que fazer com seu décimo terceiro

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12 de dezembro de 2017
O Real sob ataque especulativo MBA em Gestão Financeira

O fim do ano se aproximando e junto com ele vem o tão esperado décimo terceiro salário para aquecer as compras de fim de ano. Mas será que é para isso que ele serve? Afinal, já no começo do próximo ano tem o IPVA, IPTU e Imposto de Renda, isso sem contar as dívidas que acumulamos ao longo do ano. Para o professor de pós-graduação em Administração STRONG FGV, Mauricio Pinheiro Lopes, a resposta para essa pergunta depende, basicamente, da situação financeira atual da pessoa. “Se estamos falando de alguém que está afundado em dívidas, o maior equivoco é gastar esses recursos em novas compras e não tentar pagar as dívidas atuais”. 

Mas qual é o melhor planejamento para o décimo terceiro? Segundo ele, o primeiro passo deve ser o pagamento de dívidas, seguido por provisionar uma boa parte para os gastos de início do próximo ano e, com o que sobrar, utilizar o dinheiro para um consumo consciente. 

“As dívidas atuais são penalizadas por juros, que diminuem sua renda futura. Se com o décimo terceiro você conseguir amortizar as dívidas ou pagá-las integralmente, iniciará o ano com mais recursos disponíveis”, diz o professor, que possui uma empresa de consultoria financeira, a M2 Consultoria, além de lecionar na disciplina de Finanças e Contabilidade. “As pessoas deveriam pensar em poupar durante o ano inteiro e não só no período do décimo terceiro. Infelizmente finanças pessoais não é ensinado nas escolas e temos muita gente que não consegue enfrentar esse consumo desenfreado da nossa época”, completa.

Segundo Maurício, uma das soluções para não passar aperto no final do ano é poupar 10% da renda constantemente, independentemente do valor, pois isso fará com que haja um colchão de liquidez, o que permitirá o consumidor de enfrentar imprevistos com mais calma e se manter saudável financeiramente.  

A última mensagem que o professor Maurício passa é para que as pessoas aprendam a poupar mais, criar esse hábito para que haja uma regularidade, tornando possível o consumo consciente junto às dívidas controladas. “Poupar é mais um ato filosófico do que econômico. Aprenda a poupar”. 

Professor Maurício Pinheiro Lopes.

 

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